Etapas do Desenvolvimento de um Software: do Briefing ao Lançamento

Criar um sistema eficiente e funcional exige muito mais do que uma boa ideia. As etapas do desenvolvimento de um software precisam ser bem estruturadas para garantir que o projeto atenda às necessidades reais do cliente, funcione corretamente e seja entregue dentro do prazo. Quando essa estrutura é ignorada ou mal aplicada, os riscos aumentam, e os custos também.

Segundo um estudo da Standish Group, 66% dos projetos de software enfrentam falhas significativas e 31% acabam sendo cancelados antes mesmo do lançamento. Os motivos mais comuns? Falta de planejamento, mudanças constantes de escopo, ausência de testes e má comunicação entre as partes envolvidas. Ou seja, seguir um processo bem definido é essencial para evitar retrabalho, atrasos e desperdício de recursos.

Vamos mostrar como funciona o passo a passo de um projeto completo — do primeiro briefing com o cliente até o lançamento da solução. Conhecer e aplicar as etapas do desenvolvimento de software de forma estratégica é o que transforma uma boa ideia em um sistema realmente funcional e pronto para crescer. Vamos nessa?

Etapa 1: Briefing e Levantamento de Requisitos

O primeiro passo para um projeto de software para empresas que seja bem-sucedido é entender profundamente o problema que será resolvido. Essa etapa envolve escuta ativa, levantamento de informações e o início do planejamento de sistemas personalizados com foco no que o cliente realmente precisa. 

É aqui que as bases são lançadas, e quanto mais bem definidas forem, menor a chance de retrabalho nas fases seguintes.

Reunião com stakeholders

Reunir todas as partes envolvidas no projeto é essencial para garantir que todos compartilham a mesma visão. Os stakeholders incluem não apenas o cliente, mas também os usuários finais, gestores e técnicos. Essa conversa inicial alinha expectativas, aponta demandas específicas e ajuda a antecipar possíveis obstáculos antes mesmo da criação do sistema.

Compreensão do problema a ser resolvido

Mais do que criar um sistema moderno, o objetivo é resolver uma dor real do negócio. Por isso, essa etapa exige uma análise cuidadosa: qual gargalo o software vai solucionar? Quais tarefas manuais serão automatizadas? Quais processos precisam ser otimizados? Com essas respostas em mãos, a equipe já começa a desenhar a solução de forma mais assertiva.

Definição de objetivos, funcionalidades desejadas e escopo inicial

Agora é hora de transformar ideias em funcionalidades. Por exemplo: um sistema de delivery pode precisar de rastreamento de pedidos, integração com meios de pagamento e um painel administrativo simples. Já um sistema financeiro pode exigir relatórios detalhados, segurança de dados e integração bancária. Tudo isso compõe o escopo inicial do projeto.

Documentação e alinhamento de expectativas

Todos os requisitos levantados devem ser documentados e validados com o cliente. Esse documento serve como referência durante todo o processo, garantindo que a equipe técnica e os envolvidos estejam na mesma página. Um bom alinhamento desde o início evita frustrações no final e torna o planejamento de sistemas personalizados muito mais eficiente.

Etapa 2: Planejamento e Prototipagem

Com os requisitos em mãos, começa a estruturação visual e técnica do projeto. Essa fase transforma as ideias em protótipos navegáveis e define o cronograma de desenvolvimento de software, as tecnologias que serão utilizadas e as entregas de cada etapa. Quanto mais claro o planejamento, maior a previsibilidade e o controle sobre prazos e investimentos.

Criação de wireframes e fluxos principais

Wireframes são esboços visuais das telas do sistema, sem design final, mas já mostrando a organização dos elementos. Eles ajudam o cliente a visualizar como será a navegação, identificar melhorias e validar os fluxos principais antes que o código comece a ser desenvolvido.

Escolha de tecnologias base

Cada projeto exige uma arquitetura técnica diferente. A escolha entre linguagens como JavaScript, Python ou C#, frameworks como React ou Laravel, e bancos de dados como MySQL ou MongoDB depende das necessidades específicas do sistema, da escalabilidade desejada e da equipe que irá desenvolvê-lo.

Roadmap de entregas

É importante dividir o projeto em etapas, começando com o MVP (Produto Mínimo Viável), que entrega as funcionalidades essenciais o mais rápido possível. Depois, podem ser lançadas versões futuras com melhorias e novos recursos. Ter um roadmap bem definido ajuda a manter a evolução do sistema organizada e estratégica.

Estimativa de custos e prazos

Com as etapas e o escopo definidos, é possível estimar os custos e os prazos de execução. Exemplo prático:

• Wireframes e protótipos navegáveis: 1 a 2 semanas
• MVP funcional: 1 a 3 meses
• Versões futuras com melhorias contínuas: variam conforme a demanda
• Custos médios: R$ 25 mil a R$ 80 mil para sistemas de médio porte

Essa previsão serve de base para o cronograma de desenvolvimento de software e para decisões de investimento ao longo do projeto.

Etapa 3: Arquitetura e Design de Software

Essa é a etapa que define a espinha dorsal do sistema. Um bom projeto de software precisa de uma arquitetura bem planejada para garantir segurança, performance, escalabilidade e facilidade de manutenção. É aqui que as decisões técnicas mais estratégicas são tomadas, e elas influenciam diretamente o sucesso do desenvolvimento a longo prazo.

Estruturação do backend e frontend

O backend é a parte invisível do sistema — responsável pela lógica, segurança, banco de dados e integrações. Já o frontend é a interface com a qual o usuário interage. Nessa etapa, é definido como essas duas camadas vão conversar, garantindo que a experiência do usuário seja fluida e que os dados sejam tratados corretamente nos bastidores.

Veja este exemplo de um de nossos clientes, Grupo Marista, o qual integramos um software em seu site. Veja como combinou e agregou design:

Definição de integrações

Muitos sistemas dependem de integrações com serviços externos, como gateways de pagamento, plataformas de envio, ERPs ou CRMs. Aqui são definidas quais APIs serão utilizadas, como será feito o consumo dessas informações e quais padrões de autenticação e resposta serão adotados para garantir confiabilidade e segurança nos dados trocados.

Padrões de segurança, escalabilidade e performance

O sistema precisa estar preparado para crescer sem perder eficiência. Nesta fase, são aplicados padrões como autenticação segura, criptografia de dados sensíveis, estrutura modular para facilitar upgrades e estratégias de cache para otimizar a performance. Pensar nesses pontos desde o início evita refações caras no futuro.

Etapa 4: Desenvolvimento (Programação)

Com a arquitetura pronta, começa a fase de codificação, onde o planejamento se transforma em realidade. A equipe de desenvolvedores começa a construir o sistema, funcionalidade por funcionalidade, sempre priorizando o que é mais estratégico. Esse processo precisa ser bem organizado, com prazos, entregas e comunicação ativa entre as partes envolvidas.

Desenvolvimento iterativo

Adotar metodologias ágeis como Scrum ou Kanban permite dividir o projeto em ciclos curtos e gerenciáveis. Isso facilita a entrega contínua de resultados, a adaptação a mudanças e a validação constante com o cliente, garantindo que o software evolua conforme as necessidades reais.

Programação de funcionalidades conforme priorização

Nem tudo precisa estar pronto de uma vez. A equipe segue uma lista de funcionalidades priorizadas — começando pelas mais importantes para o funcionamento do sistema. Isso possibilita o lançamento de um MVP (Produto Mínimo Viável) com as funções essenciais e a evolução do projeto com base no uso real.

Versionamento e controle de código

Ferramentas como Git e plataformas como GitHub ou GitLab são utilizadas para controlar todas as versões do código. Isso permite que a equipe colabore de forma segura, evite conflitos e registre todas as alterações feitas, garantindo rastreabilidade e segurança no desenvolvimento.

Acompanhamento com sprints e reuniões de revisão

Durante o desenvolvimento, são realizadas sprints (períodos de entrega) e reuniões de acompanhamento. Esses encontros garantem que a equipe esteja alinhada, que eventuais obstáculos sejam resolvidos rapidamente e que o cliente acompanhe o progresso do projeto com transparência.

Etapa 5: Testes e Validação

Antes de colocar um sistema em funcionamento, é essencial garantir que tudo esteja funcionando como esperado. A etapa de testes e validação de software busca identificar falhas, inconsistências e oportunidades de melhoria, tanto do ponto de vista técnico quanto da experiência do usuário. Quanto mais criteriosa for essa fase, menores são os riscos após o lançamento.

Testes automatizados e manuais

Os testes automatizados são ideais para validar repetidamente funcionalidades críticas, enquanto os testes manuais são úteis para checar fluxos específicos, layouts e comportamentos menos previsíveis. Ambos são complementares e garantem que o sistema esteja estável, coerente e livre de falhas graves antes de seguir para a produção.

Validação com usuários-chave

Nada substitui o olhar de quem realmente vai usar o sistema. Convidar usuários-chave para testar o software em ambiente controlado permite observar como eles interagem com as telas e funcionalidades, além de levantar feedbacks reais sobre usabilidade, clareza e eventuais bugs que escaparam nos testes técnicos.

Ajustes com base em testes de carga, segurança e funcionalidade

Além da experiência, o sistema também precisa ser testado em situações de estresse, como acessos simultâneos, tentativas de invasão ou dados extremos. Essa fase foca na performance, na segurança e no comportamento do sistema sob pressão — garantindo que ele esteja pronto para o ambiente real, com segurança e estabilidade.

Etapa 6: Lançamento e Publicação

Com tudo testado e validado, é hora de lançar o software. Essa etapa envolve colocar o sistema no ar, conectá-lo aos serviços necessários e garantir que os usuários estejam prontos para usá-lo. O lançamento precisa ser bem coordenado, com apoio técnico disponível e comunicação clara para evitar ruídos e instabilidades.

Deploy em ambiente de produção

A publicação do sistema no ambiente real (produção) exige atenção. São feitas configurações finais de servidores, domínios, banco de dados e backups. Essa transição deve ser segura e bem planejada, minimizando o risco de interrupções e garantindo que o sistema esteja disponível para todos os usuários.

Integração com sistemas e serviços

Logo após o deploy, o sistema precisa estar totalmente integrado a outras plataformas envolvidas na operação, como ERPs, CRMs, ferramentas de automação ou gateways de pagamento. Essa integração garante um fluxo contínuo de dados e otimiza os processos do negócio, sem retrabalhos manuais.

Treinamento da equipe usuária e entrega técnica

Para que o sistema seja usado corretamente, é essencial treinar os times que vão operá-lo. Essa fase inclui apresentações, tutoriais e até manuais personalizados. Também é o momento de entregar a documentação técnica e os acessos administrativos, marcando oficialmente o fim da entrega e o início da fase de suporte e evolução.

Etapa 7: Suporte e Evolução Contínua

A entrega do sistema não é o fim, mas o início de um novo ciclo. Após o lançamento, começa a fase de manutenção e aprimoramento — parte essencial do ciclo de vida do software. Isso garante que o sistema continue funcionando com qualidade, acompanhando as necessidades do negócio e evoluindo com base na experiência real dos usuários.

Monitoramento de erros

Ferramentas de monitoramento ajudam a identificar falhas em tempo real, como quedas, lentidão ou comportamentos inesperados. Corrigir erros rapidamente evita impactos maiores e melhora a confiança do usuário. É uma etapa que precisa de atenção constante para manter a estabilidade do sistema.

Atendimento ao usuário

Ter um canal de suporte estruturado é indispensável. O contato direto com os usuários ajuda a resolver dúvidas, coletar feedbacks e identificar necessidades de melhoria. Um suporte eficiente reduz atritos e garante que a adoção do sistema aconteça de forma positiva e contínua.

Atualizações e novos módulos com base na experiência real

À medida que o sistema começa a ser utilizado, novas demandas surgem. A experiência dos usuários revela oportunidades de criar novos módulos, corrigir fluxos pouco intuitivos ou otimizar funções existentes. Essas atualizações mantêm o sistema relevante e funcional ao longo do tempo.

Planejamento de melhorias

Melhorar continuamente faz parte do ciclo de vida do software. Isso inclui reuniões periódicas com stakeholders, análise de relatórios de uso, priorização de melhorias e definição de novas versões. Um software que evolui junto com o negócio se torna um verdadeiro aliado estratégico.

Dicas Finais para Evitar Problemas no Desenvolvimento

Evitar erros comuns no desenvolvimento é possível com organização, comunicação clara e parceiros experientes. O sucesso de um sistema não depende só da tecnologia usada, mas do processo de desenvolvimento de sistemas como um todo — desde a ideia até o suporte após o lançamento.

Não pular etapas do planejamento

Cada etapa do projeto tem uma função importante. Pular o planejamento pode gerar retrabalho, escopo mal definido e falhas na entrega. Investir tempo na definição de requisitos, cronograma e estrutura evita problemas no futuro.

Validar o escopo com usuários reais

Envolver usuários desde o início ajuda a validar se o que está sendo planejado realmente resolve o problema. Feedbacks práticos trazem dados valiosos para refinar funcionalidades e garantir um sistema mais útil e intuitivo.

Ter um canal de comunicação constante com a equipe de desenvolvimento

A comunicação entre cliente e time técnico deve ser constante e transparente. Ter uma equipe de TI sob demanda dedicada ao projeto facilita ajustes rápidos, resolve dúvidas e garante alinhamento contínuo entre o que foi planejado e o que está sendo entregue.

Escolher parceiros com experiência em projetos semelhantes

Optar por uma empresa que já desenvolveu soluções parecidas com o que você precisa reduz riscos e acelera o processo. Parceiros com portfólio relevante trazem bagagem, boas práticas e visão estratégica, fundamentais para um processo de desenvolvimento de sistemas bem-sucedido.

Conclusão – Etapas do Desenvolvimento de um Software

Seguir as etapas do desenvolvimento de software é mais do que uma questão de organização, é o que define a qualidade, o desempenho e o sucesso do seu projeto. Desde o briefing inicial até a manutenção contínua, cada fase tem um papel estratégico para garantir que o sistema atenda às necessidades do negócio e seja bem recebido pelos usuários.

Se você está pronto para tirar seu projeto do papel e quer contar com uma empresa especializada, entre em contato com a UpSites. Desenvolvemos software sob medida, com metodologia comprovada, equipe técnica experiente e foco total em entregar soluções inteligentes para o seu negócio crescer com segurança e performance.

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Lucas Pelisari

Lucas é especialista em SEO na UpSites Já ajudou diversas empresas a subir no ranking do google e está sempre aperfeiçoando suas habilidades. É também entusiasta de marketing digital e sempre procura manter-se atualizado sobre o mundo digital.

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